Esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior das células desse órgão que exerce mais de 500 funções fundamentais para o organismo. É ele quem processa tudo que comemos e filtra as substâncias nocivas presentes no sangue. Se a dieta tiver alto teor de gordura e açúcar, o indivíduo é um sério candidato a ter esteatose, pois o corpo não consegue processar rapidamente esses nutrientes. Dessa forma a gordura vai se instalando no fígado ao longo de anos e anos de má alimentação, e uma hora o fígado fica sobrecarregado.

 

A causa mais comum da doença é a obesidade, mas pessoas que consomem bebida alcoólica também podem desenvolver a esteatose, e os médicos ainda não sabem tudo sobre essa doença. Os principais fatores de risco são:

 

·         hiperlipidemia ou altos níveis de gorduras no sangue;

·         obesidade;

·         colesterol e triglicérides altos;

·         diabetes;

·         sedentarismo;

·         herança genética;

·         efeito colateral de certos medicamentos.

 

Você ainda precisa saber de mais 6 informações muito importantes sobre gordura no fígado:

 

1 – É o distúrbio hepático mais comum em todo o mundo. Estima-se que 30% da população sofra com esteatose hepática;

2 – Pode causar complicações graves como cirrose e até câncer; 

3 – Dentre os sintomas estão: dor, cansaço, perda de apetite e aumento do fígado. Em estágios avançados da doença (insuficiência hepática) pode haver confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas, aranhas vasculares, icterícia (cor amarelada da pele e da parte branca dos olhos).

4 – A cura dessa doença não requer remédios, tratamentos, muito menos cirurgias, mas é preciso uma coisa muito difícil hoje em dia devido à correria cotidiana, os compromissos e até mesmo a preguiça. Sim, a cura depende apenas da adesão a um estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

5 – Exames laboratoriais ou de imagem podem detectar a esteatose hepática, por isso, fique ligado no seu check-up anual. Além disso, esteja atento às medidas da circunferência abdominal, que não devem passar de 88 cm nas mulheres e de 102 cm nos homens. Reduza o consumo de carboidratos e, principalmente, beba com moderação.

 

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